terça-feira, 28 de outubro de 2008

Marta vence nos 2 turnos em Parelheiros



Na imagem é possível perceber a predominância dos votos de Marta nas periferias da cidade. Isso acontece porque na gestão da ex-prefeita houve um grande investimento na área de transportes. Devido a essas benfeitorias, ela conseguiu o respaldo da população mais carente.
Na região de Parelheiros, a candidata vencida obteve uma larga margem de votos em relação a Kassab.

Marta e Kassab lideram votos em áreas com realidades bem distintas

Parelheiros
A cientista política Maria do Socorro Braga, de 40 anos, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), concorda que projetos de Marta, como o Bilhete Único e os CEUs, impactaram muito na periferia. “Ela tem uma grande aprovação nos setores mais empobrecidos da cidade. Em São Paulo, há uma separação interessante, que é um setor de centro-esquerda que sempre votou no PT e foi essa margem de votos que a Marta assegurou no 1º turno”, defende.


Propaganda eleitoral em Parelheiros, na Zona Sul (Foto: Luciana Bonadio/G1)
Em Parelheiros, a população diz que votou em Marta principalmente por causa dos transportes. “Lá em casa todo mundo votou nela porque foi a única que lembrou desse bairro. Ela fez muita melhoria”, diz a dona-de-casa Rosalina Ferreira dos Santos, de 52 anos. “Esse negócio de Bilhete Único é uma beleza”, completa. Os moradores da região citam a construção do Terminal Parelheiros, inaugurado em 2003. “Ela partiu para o lado dos pobres, não dos ricos. Ela fez o terminal e colocou ônibus novos. Meu menino fica bravo se a gente não vota nela”, conta a dona-de-casa Maria José Barros, de 42 anos, que vive há 25 anos em Parelheiros.

Trecho do portal G1, escrito por Luciana Bonadio, dia sete de outubro de 2008

sábado, 25 de outubro de 2008

Segundo:
Direitos dos Usuários dos Serviços de Transporte Coletivo

Art I- ser transportado em condições de segurança, higiene e conforto, do início ao término da viagem;



Entretanto, segundo a população da região esses compromissos não estão sendo cumpridos.A reclamação mais comum e que envolve mais problemas envolve as condições precárias das vias. Essa, além de tornar a viagem mais cansativa gera uma séries de conflitos de interesse entre as empresas que tem concessão dos ônibus e o bem estar dos cidadãos. Esse fato ocorre devido a elevação do custo que as vias da região demandam às empresas. A manutenção torna-se mais frequente e o tempo de vida dos veículos diminui sensivelmente, dessa forma para viabilizar o trajeto as companhias tendem a cortar custos restringindo viagens, percursos e superlotando os poucos ônibus disponíveis.
Cabe aqui a discussão a repeito do papel do Governo no transporte, ele consegue se sobrepor as leis do mercado?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Rede de transporte público em São Paulo

A imagem no link :

http://ww2.prefeitura.sp.gov.br//arquivos/guia/mapas/0001/03_transporte.jpeg

A imagem acima retrata a rede estrutural de transporte público de São Paulo. Observa-se que rede concentra principalmente na região centro-oeste da cidade, onde residem as classes mais altas; porém, mesmo nessa região, ela é relativamente pequena e insuficiente para a demanda existente. Nas regiões menos favorecidas, como o sul (que inclui Parelheiros) e os extremos norte e leste, fica ainda mais evidente a falta de alternativas de deslocamento. Sendo a infra estrutura nessas regiões deficiente e ainda somado-a à expansão populacional não planejada, gerou o caos que hoje é o sistema de transporte público.
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quarta-feira, 22 de outubro de 2008


Essa foto foi tirada no cantinho do céu. Podemos ver uma coisas raras na região: rua asfaltada e ônibus.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Moradores enfrentam ruas de terra

"O asfaltamento é a principal reclamação do extremo sul, com 16% das queixas -a porcentagem é três vezes maior em Marsilac (49%) e em Parelheiros (47%). Os dois distritos, pertencentes à Subprefeitura de Parelheiros, têm 500 km de ruas de terra -número quase quatro vezes maior do que o de vias pavimentadas (130 km), segundo o órgão. De acordo com o subprefeito Walter Tesch, o motivo do déficit é a grande presença de áreas irregulares. "Não podemos asfaltar ruas irregulares, ruas rurais de terra", diz. Segundo ele, das 871 ruas, avenidas, travessas e vielas da área da subprefeitura, 531 são irregulares, ou seja, não são consideradas oficiais pelo poder público. A maioria fica em área de proteção de mananciais. E, das 340 vias regularizadas, apenas pouco mais da metade (180) é asfaltada. Onde há pavimentação, a falta de calçada passa a ser o problema, como na estrada Engenheiro Marsilac, que está sendo recapeda pela prefeitura.
(...)"

Trecho da Folha De S. Paulo, dia sete de setembro de 2008